7. Oportunidade de batalhar mais um dia: Gratidão


Um simples homem chamado Marcos, saiu de sua casa mais uma vez para o trabalho, um oficio na qual segundo ele,  não lhe pagava muito bem. Tinha uma mulher zelosa e um filho de oito anos, dando-lhes um beijo partiu para o seu serviço. Tudo era a mesma rotina, mesmas pessoas... Marcos era um homem comprometido com todas as suas responsabilidades, família, emprego, um homem amigável, porém havia um problema nele, a reclamação. Ele murmurava com tudo, apesar de ter um bom relacionamento com todos, ele sempre tinha algo a se queixar, parecia não esta contente com nada . No caminhar para o seu trabalho começou a cair uma chuva forte.
- Eu não acredito! Agora essa chuva , como é que vou trabalhar molhado?! 

 Chegando a empresa, estava completamente ensopado e , muito mau-humorado. Seu colega de trabalho Renato aproximou-se analisando sua situação.
- Pegou uma chuva e tanto, Marcos. – Comentou ele.
- Deu para notar?– Respondeu, ironicamente.
- Calma cara, eu tenho uma roupa reserva em minha mochila, posso lhe emprestar. Vamos, se o chefe lhe vê assim, só Deus  sabe o que ele fará. 
Renato então emprestou a ele uma roupa limpa para substituir a molhada que Marcos usava. Após o dia de trabalho, Marcos agradeceu a seu amigo dizendo que devolverá as roupas no dia seguinte limpas.
- Não precisa, pode ficar, afinal,  não uso elas. Mas, quero lhe falar algo, agradeça por cada minuto de sua vida, nem tudo é para o mal. 
Ele assentiu com um sorriso, mas, por dentro resmungou discordando do amigo. Apesar de não ter concordado , durante a sua viagem de volta para a casa o que o Renato tinha lhe falado não parava de martelar em sua cabeça. Quando Marcos se deparou com o caminho, que ele sempre usava para voltar para a casa, interditado, irou-se e, desviou o andar para um novo rumo que ele já conhecia, e sabia muito bem que era um caminho mais demorado. 
  No começou da estrada dois garotos se aproximou dele rapidamente o parando, ele revirou os olhos por que isso faria se atrasar mais ainda, eles disseram: “Senhor, tem alguma moeda ou alimento para nos dá? “ os garotos eram magros, tinham surradas.
- Claro. – Movido por compaixão, não contou quantos tirara do seu bolso, apenas , pegou algumas notas de papel e deu aos meninos, eles agradeceram e, saíram felizes falando o que poderiam comprar para a casa. Quase que o fez chorar vendo o quadro das crianças, e por não ter o costume, lamentou pelo os meninos e, agradeceu pelo o emprego, sentiu-se um pouco mais leve. Continuando a sua volta para casa, no seu trajeto estava indo para casa um senhor que começou a conversar com o Marcos.
- Em casa , infelizmente cortaram a água de casa, pois se não, te convidaria para entrar e tomar café comigo. Você é um ótimo rapaz.
- Ah, senhor muito obrigado e, sinto muito pela a sua situação.
- Tudo rapaz, sei que logo as coisas vão melhorar.
A positividade deste senhor era fascinante, mesmo com a esposa doente em casa e com o corte da água, ele disse que agradecia por ter uma oportunidade de batalhar mais um dia.
- Bom, cheguei ao meu destino final. – Informou o senhor abrindo o portão de sua casa, de longe o senhor avistou o seu barril grande, que deixara no seu quintal, com água abundante. – Espera rapaz, antes de prosseguir não quer um copo de água , sei pelo o seu suor na camisa que a caminhada foi longa.
- Eu agradeço senhor. -  Assentiu Marcos.
Posteriormente de tomar o copo da água seguiu, em paz, aliviado por saber que aquele senhor agora tinha água em sua casa, e então, agradeceu pela a chuva satisfatória que o molhara antes de chegar no trabalho.
  
   Ao entrar em sua casa, sua esposa estava o esperando e seu filho largou os brinquedos para o abraçar. Feliz e sentindo-se mais leve de quando saira de manhã, agradeceu, pela a vida e saúde de sua família, pela a casa, pelo o trabalho, e por todos os dias ser uma oportunidade de batalhar por algo melhor. 

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